" Seu garçom faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
..."
Conversa de Botequim, Noel Rosa e Vadico
Seu garçom podia trazer uma boa dose de idéias para escrever. Algumas vezes ganha-se alguma idéia no bar, brinde do garçom após algumas doses de álcool. Você está lá, bebendo, conversando ou não, e de repente vem a idéia pretensamente genial à cabeça. Não foi você quem pensou, foi comunicação intrapsíquica do garçom com você. Os garçons têm as idéias e as doam aos clientes. Essa é uma idéia estúpida. Melhor parar por aqui antes que o doutor volte e decida que preciso de mais remédios. Com os doutores acontece o contrário, eles não me doam idéias, as roubam de mim, sabem tudo o que eu penso e sinto. Resolvem me dar remédios, deve ser porque penso tudo errado mesmo. Bom era quando ia para o bar beber. Quando sair daqui vou tentar ser garçom, ver se consigo me comunicar com os clientes. Lá vem o doutor, lá se vão minhas idéias...
Uma boa média que não seja requentada
..."
Conversa de Botequim, Noel Rosa e Vadico
Seu garçom podia trazer uma boa dose de idéias para escrever. Algumas vezes ganha-se alguma idéia no bar, brinde do garçom após algumas doses de álcool. Você está lá, bebendo, conversando ou não, e de repente vem a idéia pretensamente genial à cabeça. Não foi você quem pensou, foi comunicação intrapsíquica do garçom com você. Os garçons têm as idéias e as doam aos clientes. Essa é uma idéia estúpida. Melhor parar por aqui antes que o doutor volte e decida que preciso de mais remédios. Com os doutores acontece o contrário, eles não me doam idéias, as roubam de mim, sabem tudo o que eu penso e sinto. Resolvem me dar remédios, deve ser porque penso tudo errado mesmo. Bom era quando ia para o bar beber. Quando sair daqui vou tentar ser garçom, ver se consigo me comunicar com os clientes. Lá vem o doutor, lá se vão minhas idéias...
Marcadores: clarisse
2 Comentários:
Acho que as idéias no bar vem mais do barulho, do papo seu ou dos outros! Não consigo nunca me ouvir no bar.
Fecho com o Felipe: me escuto muito pouco num bar; mais me adequo (ao barulho às falas todas, risos, charmes, olhares...) e acabo virando persongem. Muito do que digo, expresso sou outro "eu" de bar, de muvuca. Quanto ao intrapsiquismo eu-garçom, antes que acusem invasão ou ruptura eu-mundo, penso ser prática deles, que num levantar de dedo, ao menor anúncio dum "amigão", já sabem que é mais um chopp, mais uma porção de fritas, a conta talvez...é isso!
Sê-bastião
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