sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Pode até ser um clichê

Insanity laughs under pressure we're cracking
Can't we give ourselves one more chance
Why can't we give love that one more chance
Why can't we give love give love give love give love
'Cause love's such an old fashioned word
And love dares you to care for
The people on the edge of the night
And loves dares you to change our way of
Caring about ourselves
This is our last dance…


(Under Pressure, Queen)


No sabe si soñaba, no sabe tampoco si era verano, invierno. Soñaba y tocó la alarma, se despertó agitado, sintió los brazos de su madre rodeándolo y se sintió protegido. De repente se escuchó un ruido muy alto. Se asustó. Lo abrazaron con mas fuerza. Abrió los ojos y no pudo ver. Estaba todo oscuro. Sentía claramente el latido del corazón que lo abrazaba. La respiración jadeante de quien lo llevaba en brazos lo hacía sentir vivo. En esos momentos quería ser una pluma, para aliviar el peso de esa mujer. Otro ruido. Este fue más cercano. Un silencio. Gritos, gritos de personas, mujeres, hombres, fuera de si. Desesperación. Huele a humo, está lleno de arena blanca. Se hace difícil respirar. No entiende. Cae al piso y llora. Nadie lo recoge, está solo. Solo le resta llorar mientras tenga fuerzas. Duerme e intenta soñar. Aquí nadie está en guerra. Aquí no hay excusas, ni motivos ni razones. No es mas que un niño palestino queriendo soñar.

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5 Comentários:

Blogger clarisse disse...

Você já viu o documentário "Promessas de um novo mundo" (Promisses)? É o retrato da construção da intolerancia, mostrando crinaças palestinas e israelenses. Não sei o que os diplomatas pensam nessas horas: é evidente para todos que Israel toma territyórios que não são seus, submete os palestinos a ordens suas. E é evidente também que existe muitos itneresses econômicos ao lado de Israel. Talvez uma grande guerra ainda aconteça por lá, infelizmente. Fiquei imaginando ontem algo tipo, a China resolvendo apoiar os palestinos (por alguma razão que eu desconheço), seria guerra de verdade, dessas que mudam configurações geopolíticas. Talvez uma das questões seja o fato de que o oriente-médio é menos suscetível ao poder midiático, sua cultura é mais fechada. Eles não se renderam, para o bem e para o mal.

9 de janeiro de 2009 às 12:21  
Blogger Rodrigo P disse...

o texto abaixo da musica eh seu?
majana, hein?
mandando ver.
muito bom.
e em espanhol ainda mais bonito.

pena esse sotaquezinho equatoriano, mas tudo bem, tudo bem. nao da pra ser perfeito. Nota 9. 1 ponto a menos por conta disso.
:D

10 de janeiro de 2009 às 09:33  
Anonymous Anônimo disse...

Também gostei. As crianças palestinas mortas são as imagens mais perturbadoras de todas as tão terríveis que temos visto nos noticiários.

10 de janeiro de 2009 às 23:12  
Anonymous Anônimo disse...

Clarisse, nem vi o documentario... vou ver. Acho que depois de ler 1984 as coisas fazem sentido nesse ponto, e o seu comment mais ainda... antes de ler o livro acharia q nada a ver, mas depois.... atè q pode neh? um pouquinho mais paranoicas, só.

Hal.dol, claro q o texto é meu, para bem ou para mal, pelo menos assumo a autoria haha. Em espanhol esse post sim porque a indignacao para mim se expressa melhor no meu idioma. Nossa, pelo "sotaquezinho" merecia um 100!!!

Felipe! Como coloquei no titulo, falar de crianca atè pode ser um cliche para conmover os coracoes numa guerra que optamos por assistir sentados frente a televisao. A minha indignacao comeca pelas criancas, gostaria de fazer mas do que escrever. Tomara consiga!

Saudades meus! (com sotaque paulistano)

13 de janeiro de 2009 às 12:15  
Blogger clarisse disse...

Exatamente 1984! Eu fiquei pensanedo em Eurásia... :-) O problema é que essa tal intolerância construída talvez nem seja construída de forma direta, enquanto manipulação em si. Talvez seja algo mais primitivo do humano, a agressividade reprimida (recalcada?) que se faz presente de alguma forma sem sentido aparente. E que posteriormente é colocada em uso com algum sentido (econômico, de controle de áreas de interesse político). O interessante do filme é que mostra que em algum momento, palestinos e israelenses são apenas crianças, sem nacionalidade. Mas num outro momento a nacionalidade já faz toda a diferença, se torna uma marca.

13 de janeiro de 2009 às 14:25  

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